segunda-feira, 7 de abril de 2014

BEIJOS & ABRAÇOS



Muito me estranha o rugir de uma frase, com tom desbravador como quem ataca um Aquíles em seu ponto fraco: “Prefiro ser querido do que temido”. Aqueles que tem "O Principe" na cabeceira da cama, sabe o contrário pensamento prático de Maquiavel.

De carona com os que “imaginam ou noticiam” um Ricardo Coutinho que carrega sobre si a pecha ditatorial, não afeito ao diálogo, querido por poucos, Cunha Lima forjado embaixo do telhado de um verdadeiro professor das relações humanas, poeta e dono de um carisma maioral, seu pai Ronaldo, vê no seu então amigo, agora algoz, um calcanhar a ser tocado.

O vitorioso Aquiles, filho de Teleu carregou por toda a vida tal vulnerabilidade, o calcanhar que Tétis sua mãe, segurava enquanto o mergulhava nas águas do rio Estige.

Em outras épocas, Cunha Lima atacava a forma de fazer  política de seus adversários, foi assim com Vené, com Maranhão e outros tantos. Traz agora estratégia rasteira, soberba, colocando ou se querendo colocar características de personalidade avessas a verdadeira política, como se um rótulo quisesse expor naquele que considera o adversário a ser batido.

Com dedicação exclusiva, desfere ataques a Coutinho, flechando-lhe o suposto calcanhar. Não reconheceria Cunha Lima a partir daí um Aquíles poderoso? Poderoso nada, é só o poder da máquina administrativa mesmo. 

E como funciona essa máquina?

RC enterra os velhos costumes políticos, a tradicional forma do toma lá da cá, a maneira de levar desenvolvimento às regiões através de deputados e outros líderes interesseiros ou interessados em honrar para que sejam depois honrados.

O ditador, não afeito ao diálogo, arrogante, prepotente preteriu a velha e tradicional forma paraibana de fazer politica pela contemporânea participação democrática, colocando o povo como verdadeiro atravessador de suas demandas.

É um tal de olhar para uma Associação, Cooperativa, Asilo, Colônia de Pesca, etc e dizer  assim: Prepara um projeto que o Estado providencia o apoio financeiro. Assim o cooperar com sua 2ª carta de crédito junto ao BID tem levado desenvolvimento participativo e coletivo. Associações e Cooperativas diversas tem alcance financeiro a suas ideias. Asilos não recebem somente estrutura de concreto com adequação físico-social, mas tem recebido dignidade. É até um tal de conjunto habitacional para idosos. A terceira e por vezes, solitária geração agradece.

Besta é quem quer apenas um beijo. E abraços de despedida devem ser dados a quem não trabalha pelo desenvolvimento da Paraíba. Não sei quem criou ou escreveu o certo ditado que quem não ajuda, pelo menos não deveria atrapalhar.

O maior abraço desse estado é a interligação territorial por meio de via asfáltica. Quer beijo maior do que aquele beijo na água escoando da torneira através de milhares de quilômetros de adutoras espalhado Paraíba a fora? Oh! como a Paraíba, em outros tempos gostaria de ser assim beijada e abraçada. Erro meu, já foi beijada e abraçada sim. Beijo e abraço artificial conta e com um tapinha nas costas, fica parecendo mais real.

Quantos beijos e abraços fraternos não são dados entre os parentes daqueles beneficiários dos mais 50% de aumento dos leitos de hospitais deste estado em apenas três anos e meio de governo?

Politicamente falando o “Povo” sente o carisma quando a mudança pública ocorre ao seu redor. Não adianta a presença falaciosa carismática e dar as costas sem o desenvolvimento

Vivemos em uma época em que a Paraíba é beijada, abraçada e amada de verdade. Só não percebe quem é mal amado ou é amante do poder.

Nenhum comentário:

Postar um comentário