quarta-feira, 16 de julho de 2014

BAIÃO DE DOIS, RUBACÃO OU ARRUMADINHO?



É o que mais  tá parecendo o pleito eleitoral 2014 – Misturar pra produzir gosto diferente.

Ao observar as questiúnculas que permeiam as vias judiciais, percebe-se o quanto confuso deve ou deveria estar o eleitor para com o comportamento das siglas este ano. Muita gente entendeu mas o PSDB não se fez por entender o porquê do rompimento nada precoce, aliás, tardio com o PSB para correr em faixa própria rumo ao Palácio do Governo. Após estratégicos três anos e três meses, "intitulou-se ou misturou-se" ao projeto de oposição. Há quem assim julgue, "Projeto de Poder, apenas pelo Poder". Outra imprevisível receita e impensada por quase ninguém se visualiza na Coligação PT/PSB – “sob judicie”. Até outro dia, o PT encabeçava as fileiras de frente da linha oposicionista ao Governo do PSB. Falam-se em estratégia 2016... O fato é que foi uma jogada de mestre do mago que jamais perdeu uma eleição majoritária. Atraiu para si, de quebra, a prefeitura do maior colégio eleitoral paraibano - João Pessoa onde o grupo petista tem densidade eleitoral. Por fim, sem dúvida, o prato que deverá sair queimado é o do PMDB. Partido maior do estado paraibano, com sua dubiedade politiqueira, leia-se: vive a espreita do poder, não soube a contento consolidar um projeto na pessoa de Veneziano, jovem de ideias promissoras no âmbito da política paraibana. Preferiu as brigas às entregas. Hoje o que se vê é: Pela manhã veem-se seus prefeitos aderindo a Cássio e a tarde, a Ricardo Coutinho. Este ano, o PMDB será o fiel da balança, decidirá quem será o Governador da Paraíba a partir de 2015. Conquanto, o que já decidiu é que não será Vitalzinho. Ricardo Coutinho corre à frente nesta juntada de prefeitos, em consequência de duas coisas: 1° - Seu trabalho tem sido reconhecido pelos gestores peemedebistas. 2º - As disputas locais votam em 2014, pensando em 2016. Cássio, se eleito governador, dificilmente apoiaria seus últimos algozes em Campina, Guarabira, Patos e outros grandes centros onde a influencia do PMDB é acentuada. Com o voo solo da coligação do PMDB, resta juntarem os cacos que sobrarem da panela quebrada e contabilizarem na proporcional a eleição de apenas 03 ou 04 deputados estaduais (em 2010 elegeram 08). E o cozinhar de 01 deputado federal, pois esse ano, 03 brigam por duas vagas: Veneziano, Hugo Mota e Manoel Júnior. Destes três, um vai sobrar na curva e não vai saborear o prato do congresso federal.


Se é baião de dois ou Rubacão, não sei. Só sei que vai ter muito arrumadinho nessa eleição.

Que o Povo possa saborear o que for de melhor.


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