Ao observar as questiúnculas que permeiam
as vias judiciais, percebe-se o quanto confuso deve ou deveria estar o eleitor para com o
comportamento das siglas este ano. Muita gente entendeu mas o PSDB não se fez
por entender o porquê do rompimento nada precoce, aliás, tardio com o PSB para
correr em faixa própria rumo ao Palácio do Governo. Após estratégicos três anos e três meses, "intitulou-se ou misturou-se" ao projeto de oposição. Há quem assim julgue, "Projeto de Poder, apenas pelo Poder". Outra imprevisível receita e
impensada por quase ninguém se visualiza na Coligação PT/PSB – “sob judicie”. Até
outro dia, o PT encabeçava as fileiras de frente da linha oposicionista ao
Governo do PSB. Falam-se em estratégia 2016... O fato é que foi uma jogada de mestre do mago que jamais perdeu uma eleição majoritária. Atraiu para si, de quebra, a prefeitura do maior colégio eleitoral paraibano - João Pessoa onde o grupo petista tem densidade eleitoral. Por fim, sem dúvida, o prato que deverá sair
queimado é o do PMDB. Partido maior do estado paraibano, com sua
dubiedade politiqueira, leia-se: vive a espreita do poder, não soube a contento
consolidar um projeto na pessoa de Veneziano, jovem de ideias promissoras no âmbito
da política paraibana. Preferiu as brigas às entregas. Hoje o que se vê é: Pela
manhã veem-se seus prefeitos aderindo a Cássio e a tarde, a Ricardo Coutinho. Este
ano, o PMDB será o fiel da balança, decidirá quem será o Governador da Paraíba
a partir de 2015. Conquanto, o que já decidiu é que não será Vitalzinho. Ricardo
Coutinho corre à frente nesta juntada de prefeitos, em consequência de duas
coisas: 1° - Seu trabalho tem sido reconhecido pelos gestores peemedebistas. 2º
- As disputas locais votam em 2014, pensando em 2016. Cássio, se eleito
governador, dificilmente apoiaria seus últimos algozes em Campina, Guarabira,
Patos e outros grandes centros onde a influencia do PMDB é acentuada. Com o voo solo da coligação do PMDB, resta juntarem os cacos que sobrarem da panela quebrada e contabilizarem na proporcional a eleição de apenas 03 ou 04 deputados estaduais (em 2010 elegeram 08). E o cozinhar de 01 deputado federal, pois esse ano, 03 brigam por duas vagas: Veneziano, Hugo Mota e Manoel Júnior. Destes três, um vai sobrar na curva e não vai saborear o prato do congresso federal.
Se é baião de dois ou Rubacão, não sei. Só sei que vai ter muito arrumadinho nessa eleição.
Que o Povo possa saborear o que
for de melhor.