Muito me estranha o rugir de uma frase, com tom desbravador como quem ataca um
Aquíles em seu ponto fraco: “Prefiro ser
querido do que temido”. Aqueles que tem "O Principe" na cabeceira da cama, sabe o contrário pensamento prático de Maquiavel.
De
carona com os que “imaginam ou noticiam” um Ricardo Coutinho que carrega sobre
si a pecha ditatorial, não afeito ao diálogo, querido por poucos, Cunha Lima
forjado embaixo do telhado de um verdadeiro professor das relações humanas,
poeta e dono de um carisma maioral, seu pai Ronaldo, vê no seu então amigo,
agora algoz, um calcanhar a ser tocado.
O
vitorioso Aquiles, filho de Teleu carregou por toda a vida tal vulnerabilidade, o calcanhar que
Tétis sua mãe, segurava enquanto o mergulhava nas águas do rio Estige.
Em
outras épocas, Cunha Lima atacava a forma de fazer política de seus adversários, foi assim com
Vené, com Maranhão e outros tantos. Traz agora estratégia rasteira, soberba,
colocando ou se querendo colocar características de personalidade avessas a
verdadeira política, como se um rótulo quisesse expor naquele que considera o
adversário a ser batido.
Com
dedicação exclusiva, desfere ataques a Coutinho, flechando-lhe o suposto
calcanhar. Não reconheceria Cunha Lima a partir daí um Aquíles poderoso? Poderoso
nada, é só o poder da máquina administrativa mesmo.
E como funciona essa
máquina?
RC
enterra os velhos costumes políticos, a tradicional forma do toma lá da cá, a maneira de levar desenvolvimento às regiões através de deputados e outros líderes
interesseiros ou interessados em honrar para que sejam depois honrados.
O
ditador, não afeito ao diálogo, arrogante, prepotente preteriu a velha e
tradicional forma paraibana de fazer politica pela contemporânea participação
democrática, colocando o povo como verdadeiro atravessador de suas demandas.
É
um tal de olhar para uma Associação, Cooperativa, Asilo, Colônia de Pesca, etc
e dizer assim: Prepara um projeto que o
Estado providencia o apoio financeiro. Assim o cooperar com sua 2ª carta de
crédito junto ao BID tem levado desenvolvimento participativo e coletivo.
Associações e Cooperativas diversas tem alcance financeiro a suas ideias.
Asilos não recebem somente estrutura de concreto com adequação físico-social,
mas tem recebido dignidade. É até um tal de conjunto habitacional para idosos.
A terceira e por vezes, solitária geração agradece.
Besta
é quem quer apenas um beijo. E abraços de despedida devem ser dados a quem não
trabalha pelo desenvolvimento da Paraíba. Não sei quem criou ou escreveu o
certo ditado que quem não ajuda, pelo menos não deveria atrapalhar.
O
maior abraço desse estado é a interligação territorial por meio de via
asfáltica. Quer beijo maior do que aquele beijo na água escoando da torneira
através de milhares de quilômetros de adutoras espalhado Paraíba a fora? Oh!
como a Paraíba, em outros tempos gostaria de ser assim beijada e abraçada. Erro
meu, já foi beijada e abraçada sim. Beijo e abraço artificial conta e com um
tapinha nas costas, fica parecendo mais real.
Quantos
beijos e abraços fraternos não são dados entre os parentes daqueles beneficiários
dos mais 50% de aumento dos leitos de hospitais deste estado em apenas três
anos e meio de governo?
Politicamente
falando o “Povo” sente o carisma quando a mudança pública ocorre ao seu redor.
Não adianta a presença falaciosa carismática e dar as costas sem o
desenvolvimento
Vivemos
em uma época em que a Paraíba é beijada, abraçada e amada de verdade. Só não
percebe quem é mal amado ou é amante do poder.